quarta-feira, 28 de novembro de 2012

JÚLIO CÉSAR


          Caio Júlio Cesar nasceu em aproximadamente 100 a.C., de uma família romana Aristocrata, de antiga linhagem; dizia-se descendente dos primeiros reis de Roma, mas sua família não tinha mais tanto prestigio como antigamente.
         Roma era governada por estas famílias de Aristocratas, e Júlio César foi criado para seguir os passos do pai. Cesar desde pequeno foi moldado para ser um grande, almejar as mais altas ambições politicas e honrar o nome de sua família, sua mãe era severa, e o dava vários castigos e punições. Cesar pertencia a uma família que almejava o poder, mas ao mesmo tempo vivia em uma época de guerras civis.
    César cresceu em meio a intensos conflitos políticos que arruinaram a decadente República Romana. Ligado por família e casamento aos reformistas populares, liderados por seu tio Caio Mário, César teve sorte de escapar com vida quando o grupo rival conservador, Optimates (Partido da Nobreza), se impôs na ditadura de Sila, em 81 a.C.
        As riquezas de Cesar foram confiscadas, e sua vida ficou ameaçada pelo grupo que tomou o poder, Cesar fugiu de Roma e se tornou um oficial do Exército, ganhava tempo com a certeza de que voltaria. “Eu prefiro ser o primeiro homem em uma vila de Bárbaros, do que o segundo em Roma.” Cesar. Cesar ganhou varias condecorações nas batalhas por sua bravura, César procura demonstrar como um líder guerreiro pode obter o sucesso, seja nas conferências com o adversário, seja nos discursos com as suas tropas ou ainda respeitando o Senado.
Imagem de como provavelmente Júlio Cesar seria, quando jovem. 
        A politica em Roma tinha mudado, e ao voltar César veio com uma campanha nova e bem diferente. A republica era um sistema complexo que crio um equilíbrio de poder entre o exército e a aristocracia, mas também era um sistema incrivelmente inteligente que criava um equilíbrio de poder entre os próprios aristocratas de duas maneiras, toda posse de poder era curta, e era dividida, dessa forma nenhum aristocrata poderia conquistar muito poder. Todos os anos 2 senadores eram eleitos para governar Roma, juntos como Cônsules, o conselho era o maior posto da Republica e era aberto para aqueles com mais de 42 anos de idade, e Casar sabia que tinha uma longa espera pela frente. 
           Aos 30 anos conquistou um posto administrativo em uma das províncias ibéricas de Roma. Um ano depois retornou a Roma, seu posto na Ibéria garantiu automaticamente a entrada dele no Senado.   
 começou a chamar atenção mais por escândalos do que por talento. Era insaciável mulherengo, famoso pelos casos com mulheres casadas – talvez pai de um dos seus assassinos, Marcos Brutus. Para se destacar em cargo público gastou bem mais do que as posses permitiam, se endividando profundamente. Assumiu posição política de populista radical, defendendo, por exemplo, a distribuição de terras para veteranos de guerra e pobres. Não tinha a confiança da elite romana, que o considerava sem escrúpulos na ânsia por riqueza e poder.
“Ele provou que estava pronto para servir e agradar a todos, até os mais pobres, ele nãos se importava com o sofrimento temporário” Cássio.   
“Ele gastava grandes quantias, e acreditava que estava comprando uma fama temporária a um auto custo” Plutarco.
“Dizem que Cesar pagou preços tão altos por bons escravos, que se sentiu envergonhado e proibiu que os pagamentos fossem registrados em suas contas”.  Suetônio.
“Os cidadãos comuns gostavam dele pela forma amigável com que lidava com as pessoas, e também por suas festas e seus entretenimentos e pelo esplendor de seu estilo de vida, tudo isso fez com que se tornasse cada vez mais importante.” Plutarco.
Moeda com a  face de Júlio Cesar. 
          Aos 36 anos Cesar testou sua popularidade com o publico Candidatando-se ao cargo de sacerdote supremo de Roma, Cesar apostou na sua eleição, e ao sair de casa no dia da contagem dos votos disse a sua mãe: que até ao anoitecer seria ou um sacerdote ou um mendigo 
     Mas ele ainda desejava se cônsul e em aproximadamente 60 a.C., César fez aliança particular com o rico e poderoso general e político Crasso e com Pompeu, o mais vitorioso general de Roma, com o intuito de dominarem a política romana. César era o membro mais novo da aliança (o primeiro triunvirato), mas ela lhe garantiu a eleição de cônsul, o mais alto cargo do Estado. Quando se tornou cônsul se negava a dividir o poder, e implantou suas novas regras e leis.
“Quando noto tão cuidadosamente ele penteia o cabelo, e quando assisto repartindo os fios com os dedos, não consigo imaginar que esse mesmo homem seja capaz de um crime tão grande, como a destruição da republica romana.” Cicero.
“Cesar levou o império romano além dos limites do mundo abitado.” Plutarco.    
           Depois foi nomeado para governar as províncias romanas da Gália (atual França), onde foi enérgico e implacável nas campanhas contra tribos célticas e germânicas. Cesar não se limitou a seu território. Cruzou o Reno e fez incursões na Alemanha; ao norte, alcançou o rio Tâmisa, na Britânia. As vitórias lhe trouxeram riqueza e glória, além de instrumentos para alcançar o poder; compartilhou privações e perigos nas marchas e batalhas com seus legionários, os enalteceu e os recompensou, que em troca eram mais leias a ele do que a República.
       No final de 50 a.C., o Senado, controlado por Pompeu, ordenou a César desmobilizar as legiões depois da conclusão do bem-sucedido governo de dez anos na Gália. Na Gália era onipotente tinha um poder do qual não queria abdicar, sua próxima batalha seria com sua própria Roma. O problema histórico de Roma foi não controlar os comandantes que estavam distantes, quando eles estão longe não existe nenhum problema, mas as coisas se complicam quando eles voltam. 
 “Este homem miserável e insano diz que age por questões de honra, e honrado manter as tropas sem a aprovação do Senado”? Como pode ser permissível começar uma guerra civil por questões de Honra. Cícero
 A escolha era simples entregar as legiões e enfrentar um julgamento o exílio e até mesmo a morte ou lutar.  
“A sorte foi lançada.” Cesar.  
       César recusou-se a obedecer e atravessou com as legiões o rio Rubicão, que separava a Gália Cisalpina (região da Gália ao sul dos Alpes) da província da Itália.
         Ocupou com facilidade Roma e iniciou guerra aberta contra Pompeu pelo domínio do mundo romano. Depois de dois anos de luta, em agosto de 48 a.C., César conseguiu a vitória na batalha de Farsalo. Pompeu foge, mas é morto no Egito um mês depois. Apesar de os filhos de Pompeu, Sexto e Gneu continuarem com a guerra civil até 45 a.C., a extraordinária habilidade militar de César lhe deu o poder supremo que buscava.
           O povo de Roma se perguntava o que Cesar reservava para eles e ele respondeu: -Ei sou Cesar. Por respeito e medo o senado fez de Cesar um Ditador, os ditadores eram eleitos por seis meses em épocas de dificuldades, Cesar governou por 10 anos. 
        Durante seu breve governo, César revelou zelo por inovação e reforma. Reduziu pela metade o número de cidadãos romanos dependentes da ração de pão do Estado, enviando os destituídos para colônias na Itália e no exterior, e reformou o calendário. Mas demonstrou também grande arrogância. Por exemplo, a República havia no passado nomeado um “ditador” temporário, líder com poderes excepcionais para lidar com emergências, mas César assumiu o papel permanente, e divulgou o fato em moedas.
        Em 15 de março de 44 a.C, César planejou comandar um exército contra os partas, no Oriente Médio. Um grupo de senadores comandados por Caio Cássio, Longino e Marco Brutus, motivados por ideais republicanos e desejo de defender privilégios, conspirou para matá-lo antes de deixar Roma. César foi esfaqueado na Cúria, onde iria discursar no Senado. A morte causou distúrbios e, ironicamente o fim da República que os assassinos queriam restaurar. Dois anos depois de sua morte o Senado o aclamou deus. É lembrado até hoje como talentoso e grande líder militar. Seu nome foi adorado e usado como título por todos os imperadores romanos.
        A razão que deram pelo assassinato de Cesar era muito simples: Libertas, liberdade, para os romanos era a liberdade do poder arbitrário de uma pessoa, liberdade para poder pensar e falar sobre o que acreditavam, o reino de Cesar como ditador introduzia uma serie de imperadores absolutos, que impediriam a liberdade do povo romano, foi por isso que eles disseram que o mataram.
Fontes: http://historiaunimontes.blogspot.com.br/2011/02/julio-cesar.html 
Enciclopédia Ilustrada de História – Duetto Editora
                                   JÚLIO CÉSAR: "NÃO SOU REI. SOU CÉSAR!" (PARTE 1)

(PARTE 2)
                            ÍCONES DO MAU COMPORTAMENTO - JÚLIO CESAR






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