sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os Maias e as guerras


 Acrópolis Norte, em Tikal, na Guatemala

As visões históricas tradicionais idealizaram os aspectos espirituais e científicos da sociedade maia, supondo erroneamente que não se tratava de um povo de guerreiros, ao contrário de outras culturas mesoamericanas, mas de uma civilização extremamente pacífica.
Na cúspide da sociedade, os reis divinos e os membros da nobreza eram grandes guerreiros e estrategistas, os “chefes violentadores”, conforme a expressão de um drama maia do século XII.
Através do aparato militar, as castas superiores impuseram a dominação dos vassalos, considerados como homens inferiores, e dos escravos, que se encontravam no escalão mais baixo da pirâmide social.
Desde o Período Pré-Clássico, Tikal, e Calakmul entre outras cidades-estado, arrastaram suas populações à destruição.
Um relevo de estuque de
 Palenque retratando Upakal K'inich
Durante o Pós-Clássico, a militarização crescente da cidade fortaleceu o poder dos nacom. Estes senhores da guerra puderam destronar com maior facilidade os príncipes e nobres, aproveitando os graves confrontos motivados por vinganças entre os distintos clãs familiares.
Paralelamente às iniciativas bélicas, os maias desenvolveram a arte da política e da diplomacia. Os confrontos entre as cidades também constituíram alianças e acordos, selados através de embaixadores e pomposas visitas aos vizinhos.
Os chefes máximos militares assumiam as condições da guerra por três anos com absoluta responsabilidade, respeitando as normas que lhes proibiam ter relações sexuais, consumir álcool e comer carne durante tal período.
Como em qualquer aspecto da vida maia, a religião e os ritos eram onipresentes na realização da guerra. As disputas eram iniciadas com grandes desfiles, portando estandartes sagrados ao som de tambores e flautas. Durante o curso da batalha os guerreiros executavam atos de magia e feitiçaria para se transformar em águia e jaguar.
Entretanto, o uso da surpresa era decisivo para a tomada de prisioneiros. A pintura corporal, o cabelo, e os alaridos tentavam provocar o terror entre os inimigos. Os combatentes se armavam com couraças acolchoadas de algodão, lanças de pedra, machados e machadinhas. Eles utilizavam catapultas para lançar ninhos de vespa sobre as posições inimigas.     

                                        Construindo um Império - Os Maias - History Channel
Fonte: http://discoverybrasil.uol.com.br/guia_maia/vida_social_maia/guerra_maia/index.shtml

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Linkin Park - What I've Done


O Que Eu Fiz
Nesta Despedida
Não existe sangue
Não existe álibi
Porque eu estava fadado ao remorso
Da verdade
De milhares de mentiras
Então deixe a misericórdia vir
E me fazer esquecer

[refrão]
O que eu fiz
Eu vou enfrentar a mim mesmo
Para apagar
O que me tornei
Apagar minha vida
E deixar ir embora
O que eu já fiz

Coloque para descansar
O que você pensou de mim,
Enquanto eu limpo esta lousa
Com as mãos
Da incerteza.
Então deixe a misericórdia vir
E me fazer esquecer

[refrão]
O que eu fiz
Eu vou enfrentar a mim mesmo
Para apagar
O que me tornei
Apagar minha vida
E deixar ir embora
O que eu fiz

Em razão do que fiz
Eu vou começar novamente
E o que quer que venha
Hoje acabará
Estou clemente

O que eu fiz..

Eu vou enfrentar a mim mesmo
Para apagar
O que me tornei
Apagar minha vida
E deixar ir embora
O que eu fiz

(Na, Na, Na)

O que eu fiz (na, na, na)
Estou pedindo perdão pelo que eu fiz.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

JÚLIO CÉSAR


          Caio Júlio Cesar nasceu em aproximadamente 100 a.C., de uma família romana Aristocrata, de antiga linhagem; dizia-se descendente dos primeiros reis de Roma, mas sua família não tinha mais tanto prestigio como antigamente.
         Roma era governada por estas famílias de Aristocratas, e Júlio César foi criado para seguir os passos do pai. Cesar desde pequeno foi moldado para ser um grande, almejar as mais altas ambições politicas e honrar o nome de sua família, sua mãe era severa, e o dava vários castigos e punições. Cesar pertencia a uma família que almejava o poder, mas ao mesmo tempo vivia em uma época de guerras civis.
    César cresceu em meio a intensos conflitos políticos que arruinaram a decadente República Romana. Ligado por família e casamento aos reformistas populares, liderados por seu tio Caio Mário, César teve sorte de escapar com vida quando o grupo rival conservador, Optimates (Partido da Nobreza), se impôs na ditadura de Sila, em 81 a.C.
        As riquezas de Cesar foram confiscadas, e sua vida ficou ameaçada pelo grupo que tomou o poder, Cesar fugiu de Roma e se tornou um oficial do Exército, ganhava tempo com a certeza de que voltaria. “Eu prefiro ser o primeiro homem em uma vila de Bárbaros, do que o segundo em Roma.” Cesar. Cesar ganhou varias condecorações nas batalhas por sua bravura, César procura demonstrar como um líder guerreiro pode obter o sucesso, seja nas conferências com o adversário, seja nos discursos com as suas tropas ou ainda respeitando o Senado.
Imagem de como provavelmente Júlio Cesar seria, quando jovem. 
        A politica em Roma tinha mudado, e ao voltar César veio com uma campanha nova e bem diferente. A republica era um sistema complexo que crio um equilíbrio de poder entre o exército e a aristocracia, mas também era um sistema incrivelmente inteligente que criava um equilíbrio de poder entre os próprios aristocratas de duas maneiras, toda posse de poder era curta, e era dividida, dessa forma nenhum aristocrata poderia conquistar muito poder. Todos os anos 2 senadores eram eleitos para governar Roma, juntos como Cônsules, o conselho era o maior posto da Republica e era aberto para aqueles com mais de 42 anos de idade, e Casar sabia que tinha uma longa espera pela frente. 
           Aos 30 anos conquistou um posto administrativo em uma das províncias ibéricas de Roma. Um ano depois retornou a Roma, seu posto na Ibéria garantiu automaticamente a entrada dele no Senado.   
 começou a chamar atenção mais por escândalos do que por talento. Era insaciável mulherengo, famoso pelos casos com mulheres casadas – talvez pai de um dos seus assassinos, Marcos Brutus. Para se destacar em cargo público gastou bem mais do que as posses permitiam, se endividando profundamente. Assumiu posição política de populista radical, defendendo, por exemplo, a distribuição de terras para veteranos de guerra e pobres. Não tinha a confiança da elite romana, que o considerava sem escrúpulos na ânsia por riqueza e poder.
“Ele provou que estava pronto para servir e agradar a todos, até os mais pobres, ele nãos se importava com o sofrimento temporário” Cássio.   
“Ele gastava grandes quantias, e acreditava que estava comprando uma fama temporária a um auto custo” Plutarco.
“Dizem que Cesar pagou preços tão altos por bons escravos, que se sentiu envergonhado e proibiu que os pagamentos fossem registrados em suas contas”.  Suetônio.
“Os cidadãos comuns gostavam dele pela forma amigável com que lidava com as pessoas, e também por suas festas e seus entretenimentos e pelo esplendor de seu estilo de vida, tudo isso fez com que se tornasse cada vez mais importante.” Plutarco.
Moeda com a  face de Júlio Cesar. 
          Aos 36 anos Cesar testou sua popularidade com o publico Candidatando-se ao cargo de sacerdote supremo de Roma, Cesar apostou na sua eleição, e ao sair de casa no dia da contagem dos votos disse a sua mãe: que até ao anoitecer seria ou um sacerdote ou um mendigo 
     Mas ele ainda desejava se cônsul e em aproximadamente 60 a.C., César fez aliança particular com o rico e poderoso general e político Crasso e com Pompeu, o mais vitorioso general de Roma, com o intuito de dominarem a política romana. César era o membro mais novo da aliança (o primeiro triunvirato), mas ela lhe garantiu a eleição de cônsul, o mais alto cargo do Estado. Quando se tornou cônsul se negava a dividir o poder, e implantou suas novas regras e leis.
“Quando noto tão cuidadosamente ele penteia o cabelo, e quando assisto repartindo os fios com os dedos, não consigo imaginar que esse mesmo homem seja capaz de um crime tão grande, como a destruição da republica romana.” Cicero.
“Cesar levou o império romano além dos limites do mundo abitado.” Plutarco.    
           Depois foi nomeado para governar as províncias romanas da Gália (atual França), onde foi enérgico e implacável nas campanhas contra tribos célticas e germânicas. Cesar não se limitou a seu território. Cruzou o Reno e fez incursões na Alemanha; ao norte, alcançou o rio Tâmisa, na Britânia. As vitórias lhe trouxeram riqueza e glória, além de instrumentos para alcançar o poder; compartilhou privações e perigos nas marchas e batalhas com seus legionários, os enalteceu e os recompensou, que em troca eram mais leias a ele do que a República.
       No final de 50 a.C., o Senado, controlado por Pompeu, ordenou a César desmobilizar as legiões depois da conclusão do bem-sucedido governo de dez anos na Gália. Na Gália era onipotente tinha um poder do qual não queria abdicar, sua próxima batalha seria com sua própria Roma. O problema histórico de Roma foi não controlar os comandantes que estavam distantes, quando eles estão longe não existe nenhum problema, mas as coisas se complicam quando eles voltam. 
 “Este homem miserável e insano diz que age por questões de honra, e honrado manter as tropas sem a aprovação do Senado”? Como pode ser permissível começar uma guerra civil por questões de Honra. Cícero
 A escolha era simples entregar as legiões e enfrentar um julgamento o exílio e até mesmo a morte ou lutar.  
“A sorte foi lançada.” Cesar.  
       César recusou-se a obedecer e atravessou com as legiões o rio Rubicão, que separava a Gália Cisalpina (região da Gália ao sul dos Alpes) da província da Itália.
         Ocupou com facilidade Roma e iniciou guerra aberta contra Pompeu pelo domínio do mundo romano. Depois de dois anos de luta, em agosto de 48 a.C., César conseguiu a vitória na batalha de Farsalo. Pompeu foge, mas é morto no Egito um mês depois. Apesar de os filhos de Pompeu, Sexto e Gneu continuarem com a guerra civil até 45 a.C., a extraordinária habilidade militar de César lhe deu o poder supremo que buscava.
           O povo de Roma se perguntava o que Cesar reservava para eles e ele respondeu: -Ei sou Cesar. Por respeito e medo o senado fez de Cesar um Ditador, os ditadores eram eleitos por seis meses em épocas de dificuldades, Cesar governou por 10 anos. 
        Durante seu breve governo, César revelou zelo por inovação e reforma. Reduziu pela metade o número de cidadãos romanos dependentes da ração de pão do Estado, enviando os destituídos para colônias na Itália e no exterior, e reformou o calendário. Mas demonstrou também grande arrogância. Por exemplo, a República havia no passado nomeado um “ditador” temporário, líder com poderes excepcionais para lidar com emergências, mas César assumiu o papel permanente, e divulgou o fato em moedas.
        Em 15 de março de 44 a.C, César planejou comandar um exército contra os partas, no Oriente Médio. Um grupo de senadores comandados por Caio Cássio, Longino e Marco Brutus, motivados por ideais republicanos e desejo de defender privilégios, conspirou para matá-lo antes de deixar Roma. César foi esfaqueado na Cúria, onde iria discursar no Senado. A morte causou distúrbios e, ironicamente o fim da República que os assassinos queriam restaurar. Dois anos depois de sua morte o Senado o aclamou deus. É lembrado até hoje como talentoso e grande líder militar. Seu nome foi adorado e usado como título por todos os imperadores romanos.
        A razão que deram pelo assassinato de Cesar era muito simples: Libertas, liberdade, para os romanos era a liberdade do poder arbitrário de uma pessoa, liberdade para poder pensar e falar sobre o que acreditavam, o reino de Cesar como ditador introduzia uma serie de imperadores absolutos, que impediriam a liberdade do povo romano, foi por isso que eles disseram que o mataram.
Fontes: http://historiaunimontes.blogspot.com.br/2011/02/julio-cesar.html 
Enciclopédia Ilustrada de História – Duetto Editora
                                   JÚLIO CÉSAR: "NÃO SOU REI. SOU CÉSAR!" (PARTE 1)

(PARTE 2)
                            ÍCONES DO MAU COMPORTAMENTO - JÚLIO CESAR






domingo, 7 de outubro de 2012

Revolução Francesa


No desenvolver do século XVIII existem dois importantes fatos históricos que marcaram esse período. De um lado temos a ascensão dos ideais iluministas, que pregavam a liberdade econômica e o fim das amarras políticas estabelecidas pelo poder monárquico. Além disso, esse mesmo século assistiu uma nova etapa da economia mundial com a ascensão do capitalismo industrial.

 Nesse contexto, a França conviveu com uma interessante contradição. Ao mesmo tempo em que abrigou importantes personagens do pensamento iluminista, contava com um estado monárquico centralizado e ainda marcado por diversos costumes atrelados a diversas tradições feudais. A sociedade francesa estava dividia em classes sociais distintas pela condição econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado.

De um lado, tínhamos a nobreza e o alto clero usufruindo da posse das terras e a isenção dos impostos. Além disso, devemos salientar a família real que desfrutava de privilégios e vivia à custa dos impostos recolhidos pelo governo. No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que restringia o desenvolvimento de suas atividades comerciais.

A classe proletária francesa também vivia uma situação penosa. No campo, os camponeses eram sujeitos ao poder econômico dos senhores feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles acabavam por ocupar os centros urbanos, que já se entupiam de um amplo grupo de desempregados e miseráveis excluídos por uma economia que não se alinhava às necessidades do nascente capitalismo industrial.

Somados a todos estes fatores, a derrota francesa em alguns conflitos militares e as péssimas colheitas do final do século XVIII, contribuíram para que a crise econômica, e a desordem social se instalassem de vez na França. Desse modo, a década de 1780 veio carregada de contradições, anseios e problemas de uma nação que não dava mais crédito a suas autoridades. Temos assim, os preparativos da chamada Revolução Francesa. 

Insurreição que depôs os Bourbons do trono da França e subverteu a velha ordem da sociedade francesa, conhecida por antigo regime. A Revolução começou em 1789, quando os Estados Gerais-o parlamento francês recusaram outorgar o dinheiro dos impostos a Luís XVI e à sua extravagante rainha, Maria Antonieta, e os representantes do povo plebeu se organizaram na Assembléia Nacional- Verdadeiro poder legislativo da França.

Uma turba revolucionária ocupou a Bastilha,(queda da Bastilha: 14/07/1789) prisão estatal que se tornara o símbolo da "Monarquia Absolutista" e do despotismo do Rei. A Assembléia Nacional aboliu os privilégios da nobreza, confiscou os bens da Igreja e promulgou uma Declaração dos Direitos do Homem.

Luís XVI e Maria Antonieta foram presos e a França foi declarada uma república.O rei e a rainha foram julgados traidores e executados na guilhotina em 1793. O controle do governo passou para as mãos dos extremistas Jacobinos, chefiados por Maximilien de Robespierre, que escutaram  milhares de aristocratas e outros "inimigos da Revolução", durante o "Reinado do Terror" (1793-1794).

 Numa reação contra esses excessos, o próprio  Robespierre foi executado e um novo regime, dirigido por um comitê denominado Diretório, instalou-se no poder. Sua incompetência e e corrupção permitiram que Napoleão Bonaparte, um general do exército revolucionário, tomasse o poder em 1799 e pusesse fim à Revolução.
        
Os revolucionários franceses estavam tão desejosos de cortar todas as ligações com o passado e a realeza que até criaram um novo calendário e um novo sistema de medição, o sistema métrico, posteriormente adotado em todo mundo. 
Fontes:http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-francesa.htm
            Enciclopédia ilustrada do conhecimento essencial. pág: 269
                               A Revolução Francesa: Documentário do History Channel.
Lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.  

sábado, 6 de outubro de 2012

Guerra de Tróia


Segundo arqueólogos, Tróia ou Ílion, como era conhecida, existiu de 2.250 a.C. até aproximadamente 1250 a.C., quando foi destruída pelos gregos. Localizava-se na colina Hissarlik na Turquia. O motivo ao certo, não se sabe. Alguns historiadores acreditam que a Guerra de Tróia, ocorreu pelo interesse nos tesouros do Rei “Priamo”, mas supõe-se que a cobrança de tributos aos barcos que vinham do Negro em direção à Grécia, também pode ter sido uma das causas.

Helena e Páris
Segundo a Lenda, Helena (a mulher mais linda do mundo que era filha de Zeus com a Rainha Leda de “Esparta”), era casada com Menelau (Rei de Esparta). Numa dessas reuniões imperiais, conheceu Páris (Príncipe de Tróia) e se apaixonou por ele, fugindo com o amante, abandonou seu marido que ficou furioso.

Menelau, traído, reuniu os ex-pretendentes de sua esposa que haviam prometido sempre protegê-la e resolveu atacar Tróia, numa aventura que durou dez anos, custando a vida de vários guerreiros famosos da história, como Pátroclo, Ajax, Heitor, Aquiles, Ulisses, Príamo, Agamenon e Páris.
A história é repleta de fatos isolados provocados pela ira dos Deuses e Deusas que facilitavam e ao mesmo tempo, dificultavam o acesso à Tróia, segundo os seus interesses. Muitos navios foram destruídos, diminuindo a quantidade de soldados.

 Cavalo de Tróia
Os homens ficaram durante anos, acampados nas proximidades de Tróia esperando o melhor momento para o ataque. Após várias tentativas sem sucesso, Odisseu  (Ulisses), que era um estrategista, deu a idéia de oferecer ao Rei um presente. Um gigantesco cavalo de madeira que passaria pelos portões de Tróia. O Rei baixou sua guarda e recebeu o Cavalo sem saber, que no seu interior, estavam os soldados prontos para o ataque. Durante a madrugada, os soldados saíram do seu interior e abriram as portas do reino para os demais soldados prontos para destruir Tróia.

 E foi assim que os “Aqueus” (antigos gregos), venceram os Troianos. Helena foi recuperada pelo marido e levada de volta a Tróia, onde permaneceu até o final dos seus dias.

Esta história se popularizou através dos poemas épicos atribuídos a Homero – Ilíada e Odisséia. Segundo a tradição histórica e literária, Homero teria vivido por volta do século VIII a.C. e referia-se em seus poemas épicos a episódios que teriam ocorrido cerca de 400 anos antes, por volta do século XII a.C.       
Fontes:http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-troia/



                                            
  Troia: Antigos Mitos e Mistérios


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A Arte da Guerra- Sun Tzu


Sun Tzu foi um general chinês que  viveu  no  século IV AC e que no
comando do exército real de  Wu acumulou inúmeras vitórias,
derrotando exércitos inimigos e capturando seus comandantes.
Foi um profundo conhecedor das manobras  militares  e  escreveu  A
ARTE DA GUERRA, ensinando estratégias de combate e táticas de
guerra.
Uma das histórias mais repetidas  sobre Sun Tzu descreve  o modo
pelo qual ele empregava as "concubinas" para demonstrar, no palácio,
ao  rei,  exemplos de manobras de combate e deslocamentos de
tropas.






download do livro A Arte da Guerra: http://www.culturabrasil.org/zip/artedaguerra.pdf
                                                         http://casesdesucesso.files.wordpress.com/2008/03/suntzu.pdf

Segunda guerra mundial


  • CAUSAS
Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.
Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.
  • O INÍCIO DA GUERRA

Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.
Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.
China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.
Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir grandes impérios.
  • NOTA

Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento denominado Fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.
Benito Mussolini (esquerda) e Adolf Hitler.
  • PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS

- Benito Mussolini: Itália.
- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de nazistas).
- Franco: Espanha.
  • PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS

- Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)
- Militarismo e Culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem).
- Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é estrangeiro)
- Racismo
Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.
A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido (através do Tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.
Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.
Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.
A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.
Hungria, Bulgária e Romênia se uniram às Forças do Eixo.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.
Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a mudar.
O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado e cheio de analfabetos, ele não tinha idéia que o país havia crescido e se tornado uma grande potência.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.
Explosão nuclear em Nagasaki, 
Japão, em 9 de agosto de 1945.
  • AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA

O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
O Exército Vermelho Soviético foi vencendo e empurrando os nazistas de volta à Alemanha, como vingança os nazistas queimavam e matavam tudo que viam pela frente.
A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante do exército que lutava nessa frente rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória trouxe novos rumos ao conflito. As Potências do Eixo perderam 2 países (Marrocos e Argélia) e em junho de 43 os Aliados conquistaram a Sicília.

Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder. O seu lugar foi assumido pelo Rei Vítor Emanuel que em 1943 assinou um armistício (trégua) com os Aliados e declarou guerra à Alemanha.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.
Em agosto os Aliados libertaram Paris.
A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não aceitava esta verdade.
No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas tentaram matar Hitler num atentado a bomba, mas falharam.
A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os alemães já sentiam que o fim estava próximo.
Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas – invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.
Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no pacífico e na Ásia. O Japão sofria derrotas diante dos EUA, já que não podia competir com os armamentos norte-americanos.Os japoneses estavam quase se rendendo quando
no dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.
O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.
Prisioneiros famintos no campo Mauthausen, 
em Ebensee, Áustria, libertados pela forças
 estadunidenses em 5 de maio de 1945.
  • O HOLOCAUSTO

Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.
Os judeus foram enviados aos campos de concentração para serem mortos, que no total somavam mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração foi o de Auschwitz (localizado na Polônia).
Não foram somente os judeus que foram perseguidos. Homossexuais e ciganos também sofreram perseguições e passaram fome.
  • O BRASIL NA GUERRA

Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua participação foi modesta, já que não tínhamos um armamento igual ao dos americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão importante que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.
  • CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA

A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.
Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores conseqüências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria. 
Documentário Redescobrindo a Segunda guerra mundial

Guerra dos Cem Anos

                                   
Pintura romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orléans.
Do ponto de vista histórico, podemos ver que a Guerra dos Cem Anos foi um evento que marcou o processo de formação das monarquias nacionais inglesa e francesa. Não por acaso, vemos que esse conflito girou em torno dos territórios e impostos que eram tão necessários ao fortalecimento de qualquer monarquia daquela época. Sendo assim, vemos que tal evento manifesta significativamente a centralização política que se desenvolveu nos fins da Idade Média.

Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação, o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 – 1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da região de Flandres.

Nessa época, os comerciantes de Flandres apoiaram a ação britânica por terem laços comerciais francamente estabelecidos com a Inglaterra. Por conta desse apoio, os ingleses venceram as primeiras batalhas e conseguiram o controle de alguns territórios do Norte da França. Até aquele instante, observando a superioridade numérica e bélica dos ingleses, era possível apostar na queda da monarquia francesa. Contudo, a decorrência da Peste Negra impôs uma pausa aos dois lados da guerra.

As batalhas só foram retomadas em 1356, quando a Inglaterra conquistou novas regiões e contou com apoio de alguns nobres franceses. No ano de 1360, a França se viu obrigada a assinar o Tratado de Brétigny. Pelo documento, a Inglaterra oficializava o seu domínio sobre parte da França e recuperava alguns territórios inicialmente tomados pelos franceses.

A ruína causada pela guerra provocou grandes problemas aos camponeses franceses. A falta de recursos, os pesados tributos e as fracas colheitas motivaram as chamadas jacqueries. Nesse instante, apesar dos episódios de violência contra a nobreza, os exércitos da França reorganizaram suas forças militares. Realizando a utilização de exércitos mercenários, o rei Carlos V conseguiu reaver uma parcela dos territórios perdidos para a Inglaterra.

Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma pausa em virtude de uma série de revoltas internas que tomaram conta da Inglaterra. Apesar da falta de guerra, uma paz definitiva não havia sido protocolada entre os ingleses e franceses. No ano de 1415, o rei britânico Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da porção norte da França. Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu para si o direito de suceder a linhagem da monarquia francesa.

Em 1422, a morte de Carlos VI da França e de Henrique V da Inglaterra fizeram com que o trono francês ficasse sob a regência da irmã de Carlos VI, então casada com o rei Henrique V da Inglaterra. Nesse meio tempo, os camponeses da França se mostraram extremamente insatisfeitos com a dominação estrangeira promovida pela Inglaterra. Foi nesse contexto de mobilização popular que a emblemática figura de Joana D’Arc apareceu.

Alegando ter sido designada por Deus para dar fim ao controle inglês, a camponesa Joana D'Arc mobilizou as tropas e populações locais. Aproveitando do momento, o rei Carlos VII mobilizou tropas e passou a engrossar e liderar os exércitos que mais uma vez se digladiaram contra a Inglaterra. Nesse instante, temendo o fortalecimento de uma liderança popular, os nobres franceses arquitetam a entrega de Joana D'Arc para os britânicos.

No ano de 1430, Joana D'Arc foi morta na fogueira sob a acusação de bruxaria. Mesmo com a entrega da heroína, os franceses conseguiram varrer a presença britânica na porção norte do país. Em 1453, um tratado de paz que encerrava a Guerra dos Cem Anos foi assinado.
Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas alterassem a situação da monarquia inglesa.


Por Rainer Sousa
 Mestre em História             Arquivos Confidenciais - Joanna D'Arc

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

This is War


Isso É Guerra
Um aviso para o povo
O bem e o mal
Isto é guerra
Para o soldado, o civil
O mártir, a vítima
Isto é guerra

É o momento da verdade e o momento para mentir
O momento de viver e o momento de morrer
O momento de luta, o momento de lutar, lutar, lutar, lutar

Para a direita, para a esquerda
Vamos lutar até a morte
Até os confins da Terra
É um admirável mundo novo da última para a primeira

Para a direita, para a esquerda
Vamos lutar até a morte
Até os confins da Terra
É um admirável novo mundo, é um admirável novo mundo
Um aviso ao profeta

Para o mentiroso, para o honesto
Isso é guerra
Para o líder, o pária, a vítima, o Messias
Isso é Guerra

Eu acredito na luz,
Levante as mãos para o céu
A luta está feita, a guerra está ganha,
Levante as mãos em direção o sol
Em direção ao sol, em direção ao sol, a guerra está ganha
Lutar lutar lutar lutar lutar!
This Is War
30 Seconds To Mars