As visões históricas tradicionais idealizaram os aspectos
espirituais e científicos da sociedade maia, supondo erroneamente que não se
tratava de um povo de guerreiros, ao contrário de outras culturas
mesoamericanas, mas de uma civilização extremamente pacífica.
Na cúspide da sociedade, os reis divinos e os membros da
nobreza eram grandes guerreiros e estrategistas, os “chefes violentadores”,
conforme a expressão de um drama maia do século XII.
Através do aparato militar, as castas superiores impuseram a
dominação dos vassalos, considerados como homens inferiores, e dos escravos,
que se encontravam no escalão mais baixo da pirâmide social.
Desde o Período Pré-Clássico, Tikal, e Calakmul entre outras
cidades-estado, arrastaram suas populações à destruição.
Um relevo de estuque de
Palenque retratando Upakal K'inich
Durante o Pós-Clássico, a militarização crescente da cidade
fortaleceu o poder dos nacom. Estes senhores da guerra puderam destronar com
maior facilidade os príncipes e nobres, aproveitando os graves confrontos
motivados por vinganças entre os distintos clãs familiares.
Paralelamente às iniciativas bélicas, os maias desenvolveram
a arte da política e da diplomacia. Os confrontos entre as cidades também
constituíram alianças e acordos, selados através de embaixadores e pomposas
visitas aos vizinhos.
Os chefes máximos militares assumiam as condições da guerra
por três anos com absoluta responsabilidade, respeitando as normas que lhes
proibiam ter relações sexuais, consumir álcool e comer carne durante tal
período.
Como em qualquer aspecto da vida maia, a religião e os ritos
eram onipresentes na realização da guerra. As disputas eram iniciadas com
grandes desfiles, portando estandartes sagrados ao som de tambores e flautas.
Durante o curso da batalha os guerreiros executavam atos de magia e feitiçaria
para se transformar em águia e jaguar.
Entretanto, o uso da surpresa era decisivo para a tomada de
prisioneiros. A pintura corporal, o cabelo, e os alaridos tentavam provocar o
terror entre os inimigos. Os combatentes se armavam com couraças acolchoadas de
algodão, lanças de pedra, machados e machadinhas. Eles utilizavam catapultas
para lançar ninhos de vespa sobre as posições inimigas.
Construindo um Império - Os Maias
- History Channel
Caio
Júlio Cesar nasceu em aproximadamente 100 a.C., de uma família romana
Aristocrata, de antiga linhagem; dizia-se descendente dos primeiros reis de
Roma, mas sua família não tinha mais tanto prestigio como antigamente.
Roma
era governada por estas famílias de Aristocratas, e Júlio César foi criado para
seguir os passos do pai. Cesar desde pequeno foi moldado para ser um grande,
almejar as mais altas ambições politicas e honrar o nome de sua família, sua
mãe era severa, e o dava vários castigos e punições. Cesar pertencia a uma
família que almejava o poder, mas ao mesmo tempo vivia em uma época de guerras
civis.
César
cresceu em meio a intensos conflitos políticos que arruinaram a decadente
República Romana. Ligado por família e casamento aos reformistas populares,
liderados por seu tio Caio Mário, César teve sorte de escapar com vida quando o
grupo rival conservador, Optimates (Partido da Nobreza), se impôs na ditadura
de Sila, em 81 a.C.
As
riquezas de Cesar foram confiscadas, e sua vida ficou ameaçada pelo grupo que
tomou o poder, Cesar fugiu de Roma e se tornou um oficial do Exército, ganhava
tempo com a certeza de que voltaria. “Eu
prefiro ser o primeiro homem em uma vila de Bárbaros, do que o segundo em Roma.”
Cesar.Cesar ganhou varias condecorações nas batalhas por sua bravura, César
procura demonstrar como um líder guerreiro pode obter o sucesso, seja nas
conferências com o adversário, seja nos discursos com as suas tropas ou ainda
respeitando o Senado.
Imagem de como provavelmente Júlio Cesar seria, quando jovem.
A
politica em Roma tinha mudado, e ao voltar César veio com uma campanha nova e
bem diferente. A republica era um sistema complexo que crio um equilíbrio de
poder entre o exército e a aristocracia, mas também era um sistema
incrivelmente inteligente que criava um equilíbrio de poder entre os próprios
aristocratas de duas maneiras, toda posse de poder era curta, e era dividida,
dessa forma nenhum aristocrata poderia conquistar muito poder. Todos os anos 2
senadores eram eleitos para governar Roma, juntos como Cônsules, o conselho era
o maior posto da Republica e era aberto para aqueles com mais de 42 anos de
idade, e Casar sabia que tinha uma longa espera pela frente.
Aos
30 anos conquistou um posto administrativo em uma das províncias ibéricas de
Roma. Um ano depois retornou a Roma, seu posto na Ibéria garantiu
automaticamente a entrada dele no Senado.
começou a chamar atenção mais por escândalos
do que por talento. Era insaciável mulherengo, famoso pelos casos com mulheres
casadas – talvez pai de um dos seus assassinos, Marcos Brutus. Para se destacar
em cargo público gastou bem mais do que as posses permitiam, se endividando
profundamente. Assumiu posição política de populista radical, defendendo, por
exemplo, a distribuição de terras para veteranos de guerra e pobres. Não tinha
a confiança da elite romana, que o considerava sem escrúpulos na ânsia por
riqueza e poder.
“Ele provou que estava pronto para
servir e agradar a todos, até os mais pobres, ele nãos se importava com o
sofrimento temporário” Cássio.
“Ele gastava grandes quantias, e
acreditava que estava comprando uma fama temporária a um auto custo” Plutarco.
“Dizem que Cesar pagou preços tão
altos por bons escravos, que se sentiu envergonhado e proibiu que os pagamentos
fossem registrados em suas contas”. Suetônio.
“Os cidadãos comuns gostavam dele
pela forma amigável com que lidava com as pessoas, e também por suas festas e
seus entretenimentos e pelo esplendor de seu estilo de vida, tudo isso fez com
que se tornasse cada vez mais importante.” Plutarco.
Moeda com a face de Júlio Cesar.
Aos
36 anos Cesar testou sua popularidade com o publico Candidatando-se ao cargo de
sacerdote supremo de Roma, Cesar apostou na sua eleição, e ao sair de casa no
dia da contagem dos votos disse a sua mãe: que até ao anoitecer seria ou um
sacerdote ou um mendigo
Mas
ele ainda desejava se cônsul e em aproximadamente 60 a.C., César fez aliança
particular com o rico e poderoso general e político Crasso e com Pompeu, o mais
vitorioso general de Roma, com o intuito de dominarem a política romana. César
era o membro mais novo da aliança (o primeiro triunvirato), mas ela lhe
garantiu a eleição de cônsul, o mais alto cargo do Estado. Quando se tornou
cônsul se negava a dividir o poder, e implantou suas novas regras e leis.
“Quando noto tão cuidadosamente ele
penteia o cabelo, e quando assisto repartindo os fios com os dedos, não consigo
imaginar que esse mesmo homem seja capaz de um crime tão grande, como a
destruição da republica romana.” Cicero.
“Cesar levou o império romano além
dos limites do mundo abitado.” Plutarco.
Depois foi nomeado para governar as províncias
romanas da Gália (atual França), onde foi enérgico e implacável nas campanhas
contra tribos célticas e germânicas. Cesar não se limitou a seu território.
Cruzou o Reno e fez incursões na Alemanha; ao norte, alcançou o rio Tâmisa, na
Britânia. As vitórias lhe trouxeram riqueza e glória, além de instrumentos para
alcançar o poder; compartilhou privações e perigos nas marchas e batalhas com
seus legionários, os enalteceu e os recompensou, que em troca eram mais leias a
ele do que a República.
No
final de 50 a.C., o Senado, controlado por Pompeu, ordenou a César desmobilizar
as legiões depois da conclusão do bem-sucedido governo de dez anos na Gália. Na
Gália era onipotente tinha um poder do qual não queria abdicar, sua próxima
batalha seria com sua própria Roma. O problema histórico de Roma foi não
controlar os comandantes que estavam distantes, quando eles estão longe não
existe nenhum problema, mas as coisas se complicam quando eles voltam.
“Este homem miserável e insano diz que age por
questões de honra, e honrado manter as tropas sem a aprovação do Senado”? Como
pode ser permissível começar uma guerra civil por questões de Honra. Cícero
A
escolha era simples entregar as legiões e enfrentar um julgamento o exílio e
até mesmo a morte ou lutar.
“A sorte foi lançada.” Cesar.
César recusou-se a obedecer e atravessou com
as legiões o rio Rubicão, que separava a Gália Cisalpina (região da Gália ao
sul dos Alpes) da província da Itália.
Ocupou com facilidade Roma e iniciou guerra
aberta contra Pompeu pelo domínio do mundo romano. Depois de dois anos de luta,
em agosto de 48 a.C., César conseguiu a vitória na batalha de Farsalo. Pompeu
foge, mas é morto no Egito um mês depois. Apesar de os filhos de Pompeu, Sexto
e Gneu continuarem com a guerra civil até 45 a.C., a extraordinária habilidade
militar de César lhe deu o poder supremo que buscava.
O
povo de Roma se perguntava o que Cesar reservava para eles e ele respondeu: -Ei sou Cesar. Por respeito e medo o
senado fez de Cesar um Ditador, os ditadores eram eleitos por seis meses em
épocas de dificuldades, Cesar governou por 10 anos.
Durante
seu breve governo, César revelou zelo por inovação e reforma. Reduziu pela
metade o número de cidadãos romanos dependentes da ração de pão do Estado,
enviando os destituídos para colônias na Itália e no exterior, e reformou o
calendário. Mas demonstrou também grande arrogância. Por exemplo, a República
havia no passado nomeado um “ditador” temporário, líder com poderes
excepcionais para lidar com emergências, mas César assumiu o papel permanente,
e divulgou o fato em moedas.
Em
15 de março de 44 a.C, César planejou comandar um exército contra os partas, no
Oriente Médio. Um grupo de senadores comandados por Caio Cássio, Longino e
Marco Brutus, motivados por ideais republicanos e desejo de defender
privilégios, conspirou para matá-lo antes de deixar Roma. César foi esfaqueado
na Cúria, onde iria discursar no Senado. A morte causou distúrbios e,
ironicamente o fim da República que os assassinos queriam restaurar. Dois anos
depois de sua morte o Senado o aclamou deus. É lembrado até hoje como talentoso
e grande líder militar. Seu nome foi adorado e usado como título por todos os
imperadores romanos.
A
razão que deram pelo assassinato de Cesar era muito simples: Libertas,
liberdade, para os romanos era a liberdade do poder arbitrário de uma pessoa,
liberdade para poder pensar e falar sobre o que acreditavam, o reino de Cesar
como ditador introduzia uma serie de imperadores absolutos, que impediriam a
liberdade do povo romano, foi por isso que eles disseram que o mataram.
No desenvolver do século XVIII existem dois importantes
fatos históricos que marcaram esse período. De um lado temos a ascensão dos
ideais iluministas, que pregavam a liberdade econômica e o fim das amarras
políticas estabelecidas pelo poder monárquico. Além disso, esse mesmo século
assistiu uma nova etapa da economia mundial com a ascensão do capitalismo
industrial.
Nesse contexto, a França conviveu com uma interessante
contradição. Ao mesmo tempo em que abrigou importantes personagens do
pensamento iluminista, contava com um estado monárquico centralizado e ainda
marcado por diversos costumes atrelados a diversas tradições feudais. A
sociedade francesa estava dividia em classes sociais distintas pela condição
econômica e os privilégios usufruídos junto ao Estado.
De um lado, tínhamos a nobreza e o alto clero usufruindo da
posse das terras e a isenção dos impostos. Além disso, devemos salientar a
família real que desfrutava de privilégios e vivia à custa dos impostos
recolhidos pelo governo. No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida
de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que
restringia o desenvolvimento de suas atividades comerciais.
A classe proletária francesa também vivia uma situação
penosa. No campo, os camponeses eram sujeitos ao poder econômico dos senhores
feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles acabavam por ocupar os
centros urbanos, que já se entupiam de um amplo grupo de desempregados e
miseráveis excluídos por uma economia que não se alinhava às necessidades do
nascente capitalismo industrial.
Somados a todos estes fatores, a derrota
francesa em alguns conflitos militares e as péssimas colheitas do final do
século XVIII, contribuíram para que a crise econômica, e a desordem social se
instalassem de vez na França. Desse modo, a década de 1780 veio carregada de
contradições, anseios e problemas de uma nação que não dava mais crédito a suas
autoridades. Temos assim, os preparativos da chamada Revolução Francesa.
Insurreição que depôs os Bourbons do trono da França e subverteu a velha ordem da sociedade francesa, conhecida por antigo regime. A Revolução começou em 1789, quando os Estados Gerais-o parlamento francês recusaram outorgar o dinheiro dos impostos a Luís XVI e à sua extravagante rainha, Maria Antonieta, e os representantes do povo plebeu se organizaram na Assembléia Nacional- Verdadeiro poder legislativo da França.
Uma turba revolucionária ocupou a Bastilha,(queda da Bastilha: 14/07/1789) prisão estatal que se tornara o símbolo da "Monarquia Absolutista" e do despotismo do Rei. A Assembléia Nacional aboliu os privilégios da nobreza, confiscou os bens da Igreja e promulgou uma Declaração dos Direitos do Homem.
Luís XVI e Maria Antonieta foram presos e a França foi declarada uma república.O rei e a rainha foram julgados traidores e executados na guilhotina em 1793. O controle do governo passou para as mãos dos extremistas Jacobinos, chefiados por Maximilien de Robespierre, que escutaram milhares de aristocratas e outros "inimigos da Revolução", durante o "Reinado do Terror" (1793-1794).
Numa reação contra esses excessos, o próprio Robespierre foi executado e um novo regime, dirigido por um comitê denominado Diretório, instalou-se no poder. Sua incompetência e e corrupção permitiram que Napoleão Bonaparte, um general do exército revolucionário, tomasse o poder em 1799 e pusesse fim à Revolução.
Os revolucionários franceses estavam tão desejosos de cortar todas as ligações com o passado e a realeza que até criaram um novo calendário e um novo sistema de medição, o sistema métrico, posteriormente adotado em todo mundo. Fontes:http://www.brasilescola.com/historiag/revolucao-francesa.htm
Enciclopédia ilustrada do conhecimento essencial. pág: 269 A Revolução Francesa: Documentário do History Channel.
Lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau.
Segundo arqueólogos, Tróia ou Ílion, como era conhecida,
existiu de 2.250 a.C. até aproximadamente 1250 a.C., quando foi destruída pelos
gregos. Localizava-se na colina Hissarlik na Turquia. O motivo ao certo, não se
sabe. Alguns historiadores acreditam que a Guerra de Tróia, ocorreu pelo
interesse nos tesouros do Rei “Priamo”, mas supõe-se que a cobrança de tributos
aos barcos que vinham do Negro em direção à Grécia, também pode ter sido uma
das causas.
Helena e Páris
Segundo a Lenda, Helena (a mulher mais linda do mundo que
era filha de Zeus com a Rainha Leda de “Esparta”), era casada com Menelau (Rei
de Esparta). Numa dessas reuniões imperiais, conheceu Páris (Príncipe de Tróia)
e se apaixonou por ele, fugindo com o amante, abandonou seu marido que ficou
furioso.
Menelau, traído, reuniu os ex-pretendentes de sua esposa que
haviam prometido sempre protegê-la e resolveu atacar Tróia, numa aventura que
durou dez anos, custando a vida de vários guerreiros famosos da história, como
Pátroclo, Ajax, Heitor, Aquiles, Ulisses, Príamo, Agamenon e Páris.
A história é repleta de fatos isolados provocados pela ira
dos Deuses e Deusas que facilitavam e ao mesmo tempo, dificultavam o acesso à
Tróia, segundo os seus interesses. Muitos navios foram destruídos, diminuindo a
quantidade de soldados.
Cavalo de Tróia
Os homens ficaram durante anos, acampados nas proximidades
de Tróia esperando o melhor momento para o ataque. Após várias tentativas sem
sucesso, Odisseu (Ulisses), que era um
estrategista, deu a idéia de oferecer ao Rei um presente. Um gigantesco cavalo
de madeira que passaria pelos portões de Tróia. O Rei baixou sua guarda e
recebeu o Cavalo sem saber, que no seu interior, estavam os soldados prontos
para o ataque. Durante a madrugada, os soldados saíram do seu interior e
abriram as portas do reino para os demais soldados prontos para destruir Tróia.
E foi assim que os “Aqueus” (antigos gregos), venceram os
Troianos. Helena foi recuperada pelo marido e levada de volta a Tróia, onde
permaneceu até o final dos seus dias.
Esta história se popularizou através dos poemas épicos
atribuídos a Homero – Ilíada e Odisséia. Segundo a tradição histórica e
literária, Homero teria vivido por volta do século VIII a.C. e referia-se em
seus poemas épicos a episódios que teriam ocorrido cerca de 400 anos antes, por
volta do século XII a.C. Fontes:http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-troia/
Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda
Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.
Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a
Primeira Grande Guerra, determinava que a Alemanha assumisse a responsabilidade
por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a pagar uma dívida aos
países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de formar um
exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é
claro, trouxe revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma
verdadeira humilhação.
O INÍCIO DA GUERRA
Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda
a humanidade.
Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.
China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam
os Aliados, enquanto que Alemanha, Japão e Itália formavam as Potências do
Eixo.
Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por
objetivo dominar os povos, que na opinião deles eram inferiores, e construir
grandes impérios.
NOTA
Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a
instalação de um regime autoritário. Esses partidos formavam um movimento
denominado Fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime
fraco e incapaz de resolver a crise econômica. O país precisava de um líder com
autoridade suficiente para acabar com a “bagunça” instalada, promovida por
grevistas, criminosos e desocupados.
Benito Mussolini (esquerda) e Adolf Hitler.
PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS
- Benito Mussolini: Itália.
- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de
nazistas).
- Franco: Espanha.
PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS
- Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime
ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)
- Militarismo e Culto à violência (a guerra era considerada
a atividade mais nobre do homem).
- Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é
estrangeiro)
- Racismo
Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou
seja, uma raça superior a todas as outras.
O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em
setembro de 1939.
A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido
(através do Tratado de Versalhes) a posse do porto de Dantzig. Hitler não
queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.
Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram
vantagem.
A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e
Holanda.
Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da
Romênia, Grécia e Iugoslávia.
A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.
Hungria, Bulgária e Romênia se uniram às Forças do Eixo.
Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a
Ásia. Dias depois Hitler declarava guerra aos EUA.
A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos
Aliados, pois os EUA possuíam uma variedade de recursos bélicos.
Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a
mudar.
O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado
e cheio de analfabetos, ele não tinha idéia que o país havia crescido e se
tornado uma grande potência.
Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma
grande muralha ofensiva e pela 1ª vez se sentiram acuados.
Explosão nuclear em Nagasaki,
Japão, em 9 de agosto de 1945.
AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA
O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas
em direção ao Cáucaso, fonte de petróleo da URSS, pois foi nessa região que
aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de 1942 e fevereiro de
1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de
Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
O Exército Vermelho Soviético foi vencendo e empurrando os
nazistas de volta à Alemanha, como vingança os nazistas queimavam e matavam
tudo que viam pela frente.
A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante
do exército que lutava nessa frente rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória
trouxe novos rumos ao conflito. As Potências do Eixo perderam 2 países
(Marrocos e Argélia) e em junho de 43 os Aliados conquistaram a Sicília.
Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os
fascistas e estas divergências acabaram por afastar Mussolini do poder. O seu
lugar foi assumido pelo Rei Vítor Emanuel que em 1943 assinou um armistício
(trégua) com os Aliados e declarou guerra à Alemanha.
No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados
tomaram a Normandia e o cerco alemão sobre a França foi vencido.
Em agosto os Aliados libertaram Paris.
A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não
aceitava esta verdade.
No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas
tentaram matar Hitler num atentado a bomba, mas falharam.
A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os
alemães já sentiam que o fim estava próximo.
Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e
russas – invadiram a Alemanha.
Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele
foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se deu no dia 28 de abril de 1945, 2
dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se rende.
Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no
pacífico e na Ásia. O Japão sofria derrotas diante dos EUA, já que não podia
competir com os armamentos norte-americanos.Os japoneses estavam quase se
rendendo quando
no dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica
em Hiroshima e 3 dias depois, foi a vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.
O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.
Prisioneiros famintos no campo Mauthausen,
em Ebensee,
Áustria, libertados pela forças
estadunidenses em 5 de maio de 1945.
O HOLOCAUSTO
Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam
eliminá-los para garantir a superioridade da raça ariana.
Os judeus foram enviados aos campos de concentração para
serem mortos, que no total somavam mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração
foi o de Auschwitz (localizado na Polônia).
Não foram somente os judeus que foram perseguidos.
Homossexuais e ciganos também sofreram perseguições e passaram fome.
O BRASIL NA GUERRA
Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua
participação foi modesta, já que não tínhamos um armamento igual ao dos
americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão importante que ao voltarem
para o Brasil foram considerados heróis.
CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA
A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40
milhões de mortos e cidades em ruínas, fora os que ficaram mutilados, sem
moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de Nuremberg para
julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte
de judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.
Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações
Unidas), localizada em Nova York. Sempre que surge um conflito internacional, o
Conselho de Segurança da ONU procura resolver o problema com diálogos e
cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.
Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de
reconstrução. Os EUA e a União Soviética saíram do conflito como duas grandes
potências mundiais.
Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.
A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de
mortos e parte de suas construções sumiu do mapa.
Uma das maiores conseqüências da Segunda Guerra foi a
rivalidade entre esses 2 países, rivalidade esta, que resultou na Guerra Fria.
Pintura
romântica de Joana D'Arc na Batalha de Orléans.
Do ponto de vista histórico, podemos ver que a Guerra dos
Cem Anos foi um evento que marcou o processo de formação das monarquias
nacionais inglesa e francesa. Não por acaso, vemos que esse conflito girou em
torno dos territórios e impostos que eram tão necessários ao fortalecimento de
qualquer monarquia daquela época. Sendo assim, vemos que tal evento manifesta
significativamente a centralização política que se desenvolveu nos fins da
Idade Média.
Iniciada em 1337, a Guerra dos Cem Anos foi deflagrada quando
o trono francês esteve carente de um herdeiro direto. Aproveitando da situação,
o rei britânico Eduardo III, neto do monarca francês Felipe, O Belo (1285 –
1314), reivindicou o direito de unificar as coroas inglesa e francesa. Dessa
forma, a Inglaterra incrementaria seus domínios e colocaria um conjunto de
prósperas cidades comerciais sob o seu domínio político, principalmente da
região de Flandres.
Nessa época, os comerciantes de Flandres apoiaram a ação
britânica por terem laços comerciais francamente estabelecidos com a
Inglaterra. Por conta desse apoio, os ingleses venceram as primeiras batalhas e
conseguiram o controle de alguns territórios do Norte da França. Até aquele
instante, observando a superioridade numérica e bélica dos ingleses, era possível
apostar na queda da monarquia francesa. Contudo, a decorrência da Peste Negra
impôs uma pausa aos dois lados da guerra.
As batalhas só foram retomadas em 1356, quando a Inglaterra
conquistou novas regiões e contou com apoio de alguns nobres franceses. No ano
de 1360, a França se viu obrigada a assinar o Tratado de Brétigny. Pelo
documento, a Inglaterra oficializava o seu domínio sobre parte da França e
recuperava alguns territórios inicialmente tomados pelos franceses.
A ruína causada pela guerra provocou grandes problemas aos
camponeses franceses. A falta de recursos, os pesados tributos e as fracas
colheitas motivaram as chamadas jacqueries. Nesse instante, apesar dos
episódios de violência contra a nobreza, os exércitos da França reorganizaram
suas forças militares. Realizando a utilização de exércitos mercenários, o rei
Carlos V conseguiu reaver uma parcela dos territórios perdidos para a
Inglaterra.
Nas últimas décadas do século XIV, os conflitos tiveram uma
pausa em virtude de uma série de revoltas internas que tomaram conta da
Inglaterra. Apesar da falta de guerra, uma paz definitiva não havia sido
protocolada entre os ingleses e franceses. No ano de 1415, o rei britânico
Henrique V retomou a guerra promovendo a recuperação da porção norte da França.
Mais do que isso, através do Tratado de Troyes, ele garantiu para si o direito
de suceder a linhagem da monarquia francesa.
Em 1422, a morte de Carlos VI da França e de Henrique V da
Inglaterra fizeram com que o trono francês ficasse sob a regência da irmã de
Carlos VI, então casada com o rei Henrique V da Inglaterra. Nesse meio tempo,
os camponeses da França se mostraram extremamente insatisfeitos com a dominação
estrangeira promovida pela Inglaterra. Foi nesse contexto de mobilização
popular que a emblemática figura de Joana D’Arc apareceu.
Alegando ter sido designada por Deus para dar fim ao
controle inglês, a camponesa Joana D'Arc mobilizou as tropas e populações
locais. Aproveitando do momento, o rei Carlos VII mobilizou tropas e passou a
engrossar e liderar os exércitos que mais uma vez se digladiaram contra a
Inglaterra. Nesse instante, temendo o fortalecimento de uma liderança popular,
os nobres franceses arquitetam a entrega de Joana D'Arc para os britânicos.
No ano de 1430, Joana D'Arc foi morta na fogueira sob a
acusação de bruxaria. Mesmo com a entrega da heroína, os franceses conseguiram
varrer a presença britânica na porção norte do país. Em 1453, um tratado de paz
que encerrava a Guerra dos Cem Anos foi assinado.
Por um lado, a guerra foi importante para se firmar o ideal
de nação entre os franceses. Por outro, abriu caminho para que novas disputas
alterassem a situação da monarquia inglesa.
Por Rainer Sousa Mestre em História Arquivos Confidenciais - Joanna D'Arc